Verdade.
O estresse, especialmente quando crônico, pode afetar diretamente as funções cognitivas, incluindo a memória. Isso ocorre porque, durante períodos de estresse, o corpo libera hormônios como o cortisol, que, em níveis elevados e prolongados, podem prejudicar o funcionamento do hipocampo, a área do cérebro responsável pela formação e recuperação de memórias.
Em situações de estresse agudo, o impacto na memória geralmente é temporário. O corpo entra em modo de “luta ou fuga”, priorizando a sobrevivência imediata sobre outras funções, como o processamento de informações e a lembrança de eventos. No entanto, o estresse crônico pode levar a danos duradouros, reduzindo a capacidade do hipocampo de criar novas memórias e dificultando a recuperação de memórias existentes. Além disso, pode gerar lapsos de atenção, aumentando ainda mais a sensação de esquecimento.
Estudos também mostram que o estresse está associado a problemas de memória de curto prazo, especialmente quando combinado com outros fatores, como privação de sono, ansiedade e sobrecarga mental. Pessoas que vivenciam altos níveis de estresse frequentemente relatam dificuldades em lembrar tarefas do dia a dia ou informações recentes, algo que pode gerar ainda mais ansiedade, criando um ciclo negativo.
Assim, é evidente que há uma ligação entre estresse e perda de memória. Para minimizar esses efeitos, práticas como meditação, exercícios físicos, boas noites de sono e estratégias de gerenciamento de tempo são altamente recomendadas. Reduzir o estresse não apenas melhora a saúde mental e física, mas também preserva a função cognitiva, contribuindo para uma vida mais equilibrada e produtiva.