Câncer de mama: fatores de risco e sintomas

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA não há uma causa única para o surgimento do câncer de mama, mas sim, uma combinação de diversos fatores, entre eles: idade, reprodutivo, genético, histórico, endocrinológico, além de fatores comportamentais e ambientais.

Dentre esses fatores, a idade é um dos mais relevantes, pois reflete nas alterações que ocorrem no corpo da mulher, como por exemplo, a idade da primeira menstruação menor que 12 anos, a menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade (não ter filhos), o uso de contraceptivos orais (estrogênio-progesterona) e a terapia de reposição hormonal pós-menopausa (estrogênio-progesterona).

Em relação aos demais fatores que podem aumentar o risco da doença, são destacados pelos especialistas do Instituto: o uso de álcool, sobrepeso, obesidade (especialmente na menopausa) e falta de exercícios físicos, reposição hormonal, uma dieta rica em gorduras animais, exposição à radiação ionizante, tabagismo entre outros. Segundo eles, mulheres a partir dos 50 anos de idade têm maior risco de desenvolver câncer de mama por conta, especialmente, do acúmulo de exposições a esses fatores ao longo da vida e das alterações biológicas naturais com o envelhecimento.

Um ponto de atenção está nos fatores genéticos. De acordo com informações do INCA, as mulheres que possuem vários casos de câncer de mama ou pelo menos um caso de câncer de
ovário em parentes consanguíneos, especialmente em idade jovem – ou câncer de mama em homem também em parente consanguíneo – podem apresentar predisposição genética, sendo consideradas de maior risco para a doença.

Sintomas
O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo ou massa. No entanto, outros sinais e sintomas doença também pode aparecer, tais como: inchaço de toda ou parte de uma mama, irritação ou abaulamento de uma parte da mama, dor na mama ou mamilo, inversão do mamilo, vermelhidão e inchaço da pele. Espessamento ou retração da pele ou do mamilo. Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos. Linfonodos aumentados.

Os sintomas podem variar de uma mulher para a outra, por isso, é recomendável que a mulher conheça suas mamas, e saiba reconhecer alterações para poder alertar o médico. Qualquer alteração que você venha a observar deve ser comunicada imediatamente ao ginecologista, mesmo que elas tenham aparecido pouco tempo depois da última mamografia e/ou exames preventivos.