Com certeza você já deve ter ouvido falar em candidíase vaginal, seja por ter passado pelo incômodo ou por conhecer alguém que já teve a terrível experiência. Afinal, esse quadro de desconforto afeta cerca de 75% das mulheres pelo menos uma vez na vida.
O perigo dessa infecção que é causada por fungos, aumenta ainda mais na estação mais quente do ano, o verão. Nele, as chances desse episódio acontecer aumentam ainda mais, uma vez que calor e umidade são o habitat ideal para a proliferação dos fungos. Por isso, é preciso ficar atenta às orientações dos especialistas sobre como prevenir-se e não deixar que a infecção estrague o seu descanso.
Para começar, é importante você saber que a prevenção da candidíase passa pelos cuidados com a saúde de todo o organismo. “A melhor maneira de prevenir é ter uma alimentação saudável, manter sempre uma boa imunidade, cuidar com stress, evitar usar roupas muito justas e também ficar com biquíni molhado por muito tempo”, orienta Dra. Isabelle M. de Queiroz Rampazzo, ginecologista do Hospital das Nações.
Para tratar a doença recomenda-se sempre buscar o auxílio de um profissional da saúde para que o quadro seja efetivamente atendido. De acordo com Dra. Isabelle, é importante sempre ser avaliado pelo médico antes de iniciar qualquer coisa. “O tratamento correto será indicado na consulta médica, ele poderá ser desde tratamento tópico como medicação oral, além de orientações que ajudarão na cura do quadro, tais como: se alimentar melhor, dormir sem calcinha para melhorar a circulação e, claro, dormir bem para melhorar a imunidade”, afirma.
Mas e se a candidíase não for tratada, quais riscos a pessoa corre?
Segundo a ginecologista, não há nenhum risco de agravamento no quadro. Mesmo assim, é preciso ficar atento e iniciar o tratamento já no início do quadro pois o mal-estar pode piorar a cada dia. “Não pode se tornar nada mais grave, mas pode causar sintomas piores como edema em vulva, muita ardência e incômodo”, destaca Dra. Isabelle.
Cabe destacar que a candidíase vaginal não é uma infeção sexualmente transmissível. No entanto, especialistas recomendam que em casos onde os parceiros também tenham sintomas, a procura por um médico para o tratamento seja feita por ambos.