Com o envelhecimento da população as doenças crônico-degenerativas aumentaram, entre elas a osteoporose. O termo significa fragilidade nos ossos e a explicação dos especialistas reforça. “É o enfraquecimento dos ossos que ocorre por alterações tanto na qualidade como na quantidade de tecido ósseo, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade nas pessoas idosas”, informa a reumatologista do Hospital das Nações Dra. Maria Cristina Walbach.
Segundo ela, o pico da massa óssea é atingido no final da adolescência e mantido até a quinta década pela ingestão alimentar adequada de cálcio e Vitamina D, e pela pratica de exercícios físicos. A partir desta idade ocorre progressiva perda de massa óssea, que é acentuada nas mulheres no período de pós-menopausa. Além disso, a osteoporose evolui durante muitos anos sem sintomas, às vezes se manifestando pela presença de uma fratura que pode ser espontânea (num ato de tossir ou espirrar) ou com um trauma mínimo.
“Quando assintomática ė detectada somente no exame de Densitometria óssea. Os ossos mais afetados são os da coluna vertebral, colo do fêmur, punho, úmero e costelas”, explica a médica. “Nesta fase, a osteoporose não ocasiona dor”, ressalta.
A osteoporose exige prevenção. Pessoas que tem fatores de risco para quedas, são um exemplo. “Como as fraturas osteoporóticas ocorrem frequentemente em decorrência de quedas, principalmente na população idosa, é importante considerar os fatores de risco para quedas. Os mais importantes são a perda acentuada de peso, as alterações do equilíbrio, alterações visuais, objetos colocados inadequadamente na casa como por exemplo tapetes, deficiências cognitivas, dificuldade de mobilidade, períodos longos de internação em instituições, e uso de medicamentos”, alerta a reumatologista. “Um histórico de duas ou mais quedas nos últimos seis meses pode configurar o paciente idoso como um “caidor”, merecendo cuidados preventivos específicos”, completa.
Outros fatores associados com aumento do risco para desenvolvimento da osteoporose incluem as doenças que requerem tratamento com determinados medicamentos e história familiar de algumas doenças. Além disso, em pessoas de qualquer idade que fazem uso crônico de alguns tipos de medicamentos (ex: corticoides, hormônio tireoidiano). A identificação de fatores de risco, da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado representa a melhor forma de prevenir e chegar a um melhor resultado no tratamento.
De acordo com a especialista, não há cura para a osteoporose, mas o tratamento pode garantir qualidade de vida às pessoas, pois visa reduzir a perda de massa óssea, preservar ou aumentar a massa óssea já existente, controlar a dor, e reduzir o risco de quedas e consequentemente de fraturas. “A adesão do paciente é fundamental para o sucesso do tratamento, que é sempre individual, com medidas medicamentosas ou não, mas que deve ser realizado sempre com orientação médica”, destaca Dra. Maria Cristina Walbach.
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